Geek de ser
domingo, 19 de janeiro de 2014
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Lançamento: Nikon F3
Nos últimos
anos, virou costume das grandes marcas de câmeras fotográficas, produzirem
modelos com design retro, porém com os últimos recursos tecnológicos
disponíveis no mercado. É ai que entra o mais novo lançamento da Nikon com a
nova DSLR, Nikon DF, com desenho inspirado no famoso modelo “F”, lançada na
década de 60. Apesar da aparência vintage, não se engane com o poder de fogo
dessa câmera, ela vem equipada com um sensor digital Full-frame de 16,2
megapixels e o motor de processamento Expeed 3 emprestado da Nikon D4, mesmo
sendo uma câmera bem compacta junto do modelo mais sofisticado da marca. Uma
característica bem bacana do modelo, e que reforçam a sua proposta retro é o
fato da DF ser também compatível com as lentes Nikon pré-1978, tudo isso em um
elegante corpo de magnésio em preto ou prata. Mas como não existe ganho sem
perda, para manter esse corpo “enxuto” com um sensor tão poderoso, a DF perdeu
alguns recursos, como o sistema de foco automático de 39 pontos (anti 51 da D4)
e não faz vídeos, ou seja, é uma câmera apenas para fotografar. O modelo trás
ainda o prático suporte ao adaptador wireless WU-1ª que permite o envio de
fotos diretamente para dispositivos Android. Para acompanhar o estilo vintage a
Nikon lançou também uma nova versão da objetiva 50mm f/1.8G em montagem de
alumínio, fazendo referencias as antigas lentes da marca, porém dotada de
modernidades, como o motor de foco AF-S, com respostas rápidas e silenciosas. A
nova DF não é uma câmera barata, custa US$ 2.750 somente o corpo, ou US$ 3.000
no kit com a lente 50mm. Agora nos resta esperar o lançamento dessa máquina no
Brasil para vermos o real valor que ela terá por aqui, mas já dá para imaginar
que não custará pouco.
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
terça-feira, 10 de setembro de 2013
Câmeras Full Frame
Comprar uma
primeira DSLR é uma grande alegria para todos que amam a fotografia a tem como
hobby ou futura profissão, não é que as câmeras compactas não permitam os
registros de grandes imagens, mas quem pretende levar a fotografia mais a
sério, sabe que em algumas situações só uma DSLR irá ser capaz de proporcionar
o mínimo de qualidade, sem contar com as delícias de fotografar em modos
manuais e ter a sua disponibilidade uma grande quantidade de lentes e
acessórios. Na, digamos, “escala evolutiva” na vida de um fotógrafo
(profissionais ou não), aquela tão sonhada DSLR, comprada com tanto esforço já
não impressiona mais, o que nos leva à uma nova categoria de câmeras, as Full
Frame, modelos mais sofisticados e bem mais caros que as câmera de entrada de
sensor Cropado mais baratas. Mas enfim,
o que são câmeras Full Frame? Vamos primeiramente retornar as câmeras de filme
de antigamente, a área da película de fixava a imagem tinha um tamanho padrão
de 35mm, hoje em dia fabricar câmeras com um sensor no tamanho equivalente a
35mm é bastante caro, trata-se de um
sensor maior, você pode observar isso ao tirar a lente de duas câmeras, uma
Full Frame e outra Cropada, o espelho que reflete a imagem da primeira é bem
maior que o da segunda. As câmeras Cropadas, por terem um sensor menor
apresentam uma área para a fixação da imagem também menor, elas realizam o
“corte” da fotografia. Um exemplo é uma câmera com Crop Factor de 1,5X com uma
lente de distância focal de 18mm, o “corte” será dado através da multiplicação
dos valores do Crop Factor, pelo os números das distâncias focais da lente em
uso (18 x 1,5 = 27), ou seja uma lente de 18mm em uma câmera Cropada vai
apresentar uma distorção final de 27mm, desse modo podemos afirmar que as
câmeras Full Frame são superiores por não alterar o ângulo de visão de uma
lente (lembrando que a distância focal em si, não muda). Mas essas câmeras com
sensores equivalentes aos filmes 35mm possuem outras vantagens além dessa
citada acima, pois proporcionam imagens
mais nítidas mesmo que esteja sendo utilizado um alto valor de ISO, contudo as
câmeras mais baratas podem oferecer uma boa características, como elas cortam a
imagem, a mesma acaba sendo “aproximada”, no que diz respeito ao ângulo de
visão, por tanto se a sua intenção é obter mais zoom as Cropadas são uma boa
pedida, com ela uma teleobjetiva se torna mais teleobjetiva, vamos novamente ao
pequeno cálculo. Suponde que você esteja usando uma câmera com um fator de
corte de 1,5X acoplada a uma lente de 400mm, (1,5 x 400 = 600mm), nessa
situação é notável a superioridade das Cropadas em aumentar o ângulo de visão.
A decisão sobre qual destes dois tipos de Câmeras, depende muito do que você
espera do seu equipamento e principalmente a sua conta bancária, mas duas das
maiores fabricantes de máquinas fotográficas do mundo já apresentaram modelos
Full Frame que não são tão caras quanto se espera que fossem, embora sejam bem
mais caras que os modelos com sensor Cropado: Canon 6D e Nikon D600 (Em média
R$7.000,00). Então é isso por hoje, galera, até a próxima.
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Tipos de Lentes
Você acaba
de comprar sua primeira câmera DSLR e começa a sentir de maneira mais realista
as emoções que a fotografia pode lhe proporcionar, com está câmera um novo
leque se abre, colocando a sua disposição (e do seu bolso) uma infinidade de
equipamentos e acessórios que podem te ajudar a conseguir melhores fotografias,
claro que todo equipamento só terá seu máximo desempenho se for acompanhado do
mínimo de conhecimento técnico, mas não
podemos de forma alguma desprezar a importância de termos os mesmos para a
obtenção de boas fotografias, principalmente em algumas situações específica.
Como o foco desse blog são fotógrafos iniciantes (meu caso), vamos à indagação
de todos nós ao comprarmos a primeira DSLR: Quais lentes deverão escolher? Essa
é uma pergunta que não pode ser respondida tão facilmente, ela depende muito do
que você irá fotografar, como irá fotografar e suas preferências pessoais, mas
vamos exemplificar os tipos de lentes que existem no mercado e suas principais
características e utilidades.
Primeiramente
devemos saber que uma lente é composta de elementos de vidros ópticos, côncavos
e convexos que possuem o objetivo de concentrar os raios de luz, que pode ser
direcionado para o sensor digital ou nos filmes negativos (caso das câmeras
mais antigas) formando assim a imagem. Uma lente também possui mecanismo de
abertura e foco, proporcionando assim nitidez e regulando a entrada de luz nas
mesmas. A princípio temos dois tipos de lentes: A fixa e a zoom, as lentas
fixas são aquelas que têm a distância focal pré-definida e não pode ser
alterada, já as lentes zoom, possuem distâncias focais que podem ser ajustadas
conforme a necessidade no momento da fotografia, um bom exemplo são as lentes
18-55mm que vem no kit de uma DSLR de entrada, através de um mecanismo manual o
fotógrafo pode alterar a distância focal entre 18 e 55 milímetros. Cada
fabricante disponibiliza uma imensa variedade de lentes, por isso analise bem a
marca da sua câmera antes de comprá-la, comprou a câmera? Casou com a marca.
Atente também se uma lente possui tanto a possibilidade de funcionar como o
foco manual como no automático, as câmeras mais baratas da Nikon, por exemplo,
não tem motor de foco interno, e nem todas as suas lentes dispõe de foco
automático, tome bastante cuidado com isso, pois ficar manualmente não costuma
ser fácil para quem está iniciando. Bem, vamos agora aos principais tipos de
lentes:
Teleobjetivas:
São como as de um binóculo, tem a capacidade de trazer (aproximar) para o
centro de quadro uma imagem que está muito distante, pense nisso se for
fotografar em um pássaro pequeno em cima de uma árvore, apenas com uma
teleobjetiva é que você conseguirá enquadrá-lo, essas lentes são ótimas também
para retratos, por conta do seu foco restrito, criam com mais facilidade aquele
efeito borrado com pouca profundidade de campo. Procure uma teleobjetiva clara
(abertura de 2.8, por exemplo), mas elas costumam ser bem caras.
Macro:
Essa
é uma das formas mais apaixonantes de fotografar, tanto para profissionais como
para amadores, retratar através das lentes objetos ou seres que muitas vezes
nem são visíveis aos nossos olhos, como a penugem de uma folha, ou detalhes do
corpo de uma formiga, é fascinante. Essas lentes geralmente são encontradas em
três distâncias focais: 50 mm, 90 mm e 180 mm. As lentes macro devem oferecer
pelo menos metade do tamanho do objeto verdadeiro que está sendo fotografado.
Elas podem ser usadas para outras utilidades, mas o seu real objetivo é focar
em objetos ou seres pequenos e que estejam muito próximos das lentes.
Grande-angulares
e olho de peixe:
Essas são lentes com um grande ângulo de visão, elas
“enxergam” mais em um espaço restrito. São perfeitas para fotografar um grupo
de pessoas em uma sala apertada, por exemplo, elas conseguem enquadrar todos em
uma mesma fotografia, apresentam distâncias focais entre 15 e 35 mm, as lentes
que vem no kit das câmeras (18-55 mm) são boas grande-angulares, embora não
sejam muito claras, o que dificulta o seu uso em situações de pouca luz. Uma
lente zoom, grande-angular como uma 18-200 mm é bastante versátil. Ainda
existem lentes com distância focal de 10 mm e visão 180 graus! São as chamadas
“olhos de peixe”, com elas é possível fotografar dentro de uma sala pequena
enquadrando três das quatro paredes, mas tenha em mente que essas lentes
distorcem os cantos das imagens, linhas retas vão aparecer curvas, então elas
possuem pouca utilidade prática.
Então é isso
galera, esse é o básico sobre os tipos de lentes para quem está começando no
mundo da fotografia, em breve voltarei escrevendo mais a fundo sobre as mesma.
terça-feira, 3 de setembro de 2013
Flying Houses
O Frances Laurent
Chéhère sempre se destacou em seu trabalho com as suas prestigiadas campanhas
publicitárias de marcas famosas, porém, hoje não venho escrever aqui sobre elas
e sim sobre outro trabalho, que considero mais interessante de Laurent,
trata-se da exposição surrealista Flying Houses, fotografias de uma série de
“casas voadoras” no subúrbio de Paris, com o notado uso de edição de imagens.
“O que me atrai é olhar essas casas da periferia, mais pobres, mostrar a vida
das pessoas e imaginar reportagens, histórias e depois criar o meu trabalho”
afirmou Laurent em entrevista à revista Fotografe Melhor, o mesmo afirma também
que a periferia parisiense, especialmente os bairros de Belleville e
Ménilmontant, possui uma tonalidade fria, acinzentadas e com uma profunda
ausência de amarelo, bem como um céu constantemente nublado, produzindo imagens
em um clima mais sombrio. Além destas características, que contribui para a
formação do contexto imagético que o fotografo deseja passar através das suas
fotos, esses bairros o influência artisticamente, uma vez que grande parte dos
seus ídolos, sejam eles fotógrafos, pintores ou cineastas utilizaram essa
região de Paris como fonte de inspiração, e que esses bairros ainda concentram
a mesma “energia” de décadas atrás.
Apesar da
exposição Flyng Houses, ter como o princípio mais notável a manipulação de
imagens, a responsável por criar o efeito surreal, não é preciso ter muita
experiência com programas de edições para obter tais resultados. Segundo o
próprio Laurent o mais importante em seu trabalho é outro aspecto: “Saio muito
para caminhar, procuro esse tipo de arquitetura, onde o pessoal de baixa renda
mora. Na maioria são estrangeiros, imigrantes, que tem uma vida muito fechada
em casa” e fala também da importância do céu como o fundo dos seus trabalhos:
“Trabalho essencialmente com o tipo de céu, pois quero uma unidade nas imagens.
Depois coloco elementos que possam contar uma história”. Um detalhe curioso é
que muitos elementos em seu trabalho vieram de outros países: “Um incêndio que
fotografei na África... Mas usei em uma das fotos por conta nos de sua
realidade”, conta ele se referindo a uma imagem de uma casa pegando fogo. A
exposição ficou exposta em São Paulo, nos últimos três meses onde o público
pode conferir de perto algumas das suas obras.
fonte: Revista Fotografe Melhor, Julho de 2013.
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