No mundo
contemporâneo e globalizado em que vivemos, a busca pela tecnologia que vise à
qualidade e praticidade em nosso cotidiano é a regra número um das indústrias,
na fotografia não é muito diferente, vemos constantemente novas atualizações
nas câmeras fotográficas e uma tecnologia lançada há um ano já não nos
impressiona mais. Em contrapartida há aqueles mais puristas que preferem
fotografar com máquinas mais antigas que exigem mais conhecimento do fotógrafo
sobre o aparelho que ele está utilizando, seguindo esse princípio de maneira
mais extremista, temos os profissionais que ainda fazem uso da mais arcaica
forma de fotografar que se tem registro. Creio que quase todos você já ouviram
falar na fotografia pinhole, o princípio de uma máquina fotográfica onde a
simplicidade de funcionamento é fantástica! Definida como “buraco de alfinete”,
trata-se de um método muito econômico para registrar uma fotografia. Apenas é utilizada
uma câmera escura, que pode ser uma lata ou caixa de sapatos, pintadas de preto
em fechadas de modo que não permitam a passagem de luz, apenas pelo pequeno
furo feito com uma agulha na superfície da câmera. A luz entra por esse
orifício e através de reações químicas forma uma imagem no papel que está
inserido no fundo da câmera, só isso! O obturador da câmera pode ser uma fita
adesiva colada sobre o pequeno furo, enquanto o furo é destampado ocorre à
exposição (entre 10 e 60 segundos), após ser fechado o fotógrafo leva a máquina
totalmente tampada até o estúdio para a revelação das fotos. Um dos primeiros
registros da câmera escura é datado de 1554, onde o astrônomo Gemma Frisius a
utilizou para fazer observações de um eclipse solar. E então pessoal? Que tal
fazermos a nossa própria pinhole? Existem diversos tutoriais no YouTube
ensinando como se faz uma câmeras dessas, é bem fácil, vamos fazer? Então é
isso, até mais!
terça-feira, 27 de agosto de 2013
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Os Tipos de Luz
Nesse post
vou falar rapidamente sobre um dos fatores fundamentais da fotografia: a luz. É
ela a responsável por decorar, dar emoção e ambientar uma imagem. Um fotógrafo
pode encontrar em momentos aparentemente irrelevantes uma ótima oportunidade
para tirar uma foto, sejam crianças brincando no parque, um cachorro, pessoas
atravessando a faixa de pedestre ou um trânsito caótico. A luz é quem revela
esses momentos, exprimindo força, calor, mistério, energia, romantismo. Não
existe uma regra definida para dizermos em qual momento do dia a luz
encontra-se de maneira mais favorável para registrarmos uma imagem, porém
dependendo do que queremos passar com a nossa fotografia algumas dicas, e
horários podem contribuir para atingirmos o efeito desejado.
Na fotografia
temos “As Horas Mágicas”, um momento de luz suave e difusa, pouco invasiva, que
é capaz de revelar detalhes sublimes do tema da fotografia em questão. Podemos
aproveitar essa hora quando ao nascer e ao por do sol, pois quanto mais baixo
estiver o sol, melhor será as condições para as fotografias, seja para
fotografar uma flor em vasto campo ou uma pessoa, aliás é nessa hora que
poderemos obter um efeito romântico em nossas fotografias, ideal para
fotografar casais em um parque. Evite utilizar o flash nessas condições, o
melhor é aproveitar toda a beleza da luz natural do ambiente. Em contrapartida
temos o período de luz alta (entre 10 da manhã e 3 da tarde) onde a luz é
direta e forte, produzindo sobras profundas, brilhosas, pretas e sem detalhes,
portanto cuidado quando for fotografar nessas condições, você pode “perder” as
suas fotografias, porém o sol do meio-dia também pode criar imagens com
silhuetas marcantes, e uma expressividade e força incomum em outros horários, é
um bom momento para revelar as cores vivas das casas ou de uma cidade. Outro
momento bastante interessante para fotografar é durante a noite, as fotografias
nesse horário são bastante desafiadoras, mas os resultados podem ser incríveis,
tente tirar uma foto do trânsito em uma avenida sem o flash com uma longa
exposição e verá as luzes dos carros e da cidade, juntamente com o movimento
das pessoas formarem riscos brilhantes na imagem. Nesse caso em que o ideal é
utilizar um tripé, ou apoiar a câmera em alguma superfície plana para evitar que
a mesma se movimente, mas como não existe regra na fotografia, uma imagem
borrada nessas condições também pode ser interessante, dependendo do que você
pretende passar com a sua foto. E então, gostaram? Que tal tentar aproveitar
cada um desses momentos para colocar em prática o que eu falei aqui? Quero que
descubram esses belíssimos momentos e anotem suas experiências e observações,
por isso não colocarei imagens relacionadas.
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Canon SL1
Olá galera,
estou há um tempo sem postar aqui no blog, por que estou um pouco mais ocupado,
mas hoje venho apresentar uma novidade que vi ontem a noite em uma revista, é
mais um lançamento “de peso” no mercado fotográfico, trata-se da Canon SL1, a
menor câmera DSLR do mundo. Há algumas semanas atrás mencionei que um dos
principais motivos que ainda levam o consumidor a comprar uma câmera compacta é
o seu tamanho reduzido, o que facilita o transporte a claro, ajuda a desviar os
olhares dos mais curiosos que temos em nossas ruas. Obviamente que a SL1 não é
tão pequena quanto uma compacta, mas possui um tamanho muito próximo das
Mirroless, o que pode acabar minando esse segmento em que a própria Canon está
presente. O que temos que ter em mente é que a SL1 apesar do seu tamanho
diminuto, tem um alto desempenho, melhor inclusive que muitas câmeras DSLRs bem
maiores, isso por que este modelo é uma versão em miniatura da consagrada Canon
T4i, trata-se, portanto de um modelo voltado para amadores/entusiasta que buscam
a sua primeira DSLR. O bom é que este modelo preserva boa parte das
funcionalidades da sua irmã mais crescida,
como o sensor APS-C de 18 megapixels, o processador de imagem DIGIC 5 e
os seus recursos de vídeo, como a gravação em Full HD com autofoco contínuo, a
desvantagem é o visor de LCD que não é sensível ao toque nem articulado, o que
facilita o registro das fotografias em ângulos menos esperados. Outro ponto
negativo que tenho que destacar, é que por ter um corpo menor a “pegada” da
câmera tende a ser menos anatômica e confortável. Eu optaria pela T4i, mas isso
vai das preferências necessidades de cada um, mas inquestionável é a qualidade
de mini DSLR. A Canon SL1 já pode ser encontrada em algumas lojas no Brasil
custando entre R$2,2 mil a R$3,5 mil com a objetiva do kit 18-55mm.
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
Olympus E-P5
Hoje venho
apresentar uma novidade lançada há alguns meses, que tem potencial para deixar
todos os amantes de fotografia e os mais saudosistas babando, estou falando a
Olympus E-P5, trata-se da mais nova mirrorless (modelos que permitem a troca de
lentes, mas não possuem o espelho reflexivo) da marca, e como já sabemos, as
fabricantes vem buscando ao máximo produzir câmeras com um desenho retro e alta
tecnologia, dessa vez a Olympus resolveu investir alto ao apresentar essa
câmera em maio deste ano. Seu design clássico busca retratar os famosos modelos
da marca dá década de 60 e não economiza no acabamento esmerado, é construída
em um corpo de metal. Como está classificada em uma categoria que faz a “ponte”
entre os modelos compactos e as DSLRs, a E-P5, deixa claro que se assemelha
mais a um modelo avançado, pois possibilita os ajustes de todos os recursos de
maneira manual, dispostos em elegantes e bem acabados botões no gabinete
traseiro. O modelos trás ainda uma tela LCD, inclinável de 3” de alta
resolução, composto de 1,04 milhões de pontos e um sensor de imagem de 16
megapixels e um autofoco bastante preciso, a lente que vem acoplada ao modelo
de 17mm, apesar de não ser o suficiente para o uso em todas as situações,
surpreende pela abertura mínima de f/1.8, que permite fotografar com qualidade
em condições de pouca luz e produz aquele fundo borrado, ou desfocado que é
praticamente impossível de se obter em modelos compactos. A má notícia é que
este modelo ainda não é vendido no Brasil e custa alto no exterior (US$ 1.450),
já dá para imaginar que se este modelo chegar em nosso país com a toda a sua
carga tributária e custos de importação, a Olympus E-P5 não será acessível para
todos, mas mesmo assim valerá a pena para quem presa por um design impecável e
não abre mão da qualidade.
Assinar:
Postagens (Atom)