Como já
falei em um post anterior, as câmeras DSLR são destinadas a fotógrafos
profissionais ou entusiastas que buscam o máximo de qualidade e precisão nas
imagens, mas como tudo tem seu lado negativo, essas câmeras não agradam a todos
pelo seu “corpo” grande e que precisa de uma bolsa apropriada para serem carregadas,
muitos também não gostam de perder tempo trocando as lentes, ou tirando os
protetores delas na hora de fotografar, sem contar que nos centros urbanos em
que vivemos andar com uma câmera DSLR é um grande chamativo, primeiramente
porque podemos perder uma boa foto, visto que as pessoas podem ficar
incomodadas com a presença de câmeras profissionais, vão achar que tudo o que
você está fotografando é para ser postado em algum site da internet ou jornal,
faça um teste, eu já fiz e as perguntas são sempre as mesmas: “O que você vai
fazer com essas fotos?” “Você trabalha em qual jornal?” “Neste local não é
permitido tirar fotos para jornais, senhor”. Não podemos desprezar ainda o fato
dessas câmeras despertarem o interesse de pessoas, digamos, não muito
especiais, já que são chamativas, grandes e valiosas. Para muitos esses são
atributos negativos em uma DSLR, embora elas sejam de suma importância para o
aprimoramento das técnicas fotográficas, mas como vocês já devem ter ouvido
falar, quem faz a foto é o fotógrafo, não a câmera. Bem, chegando ao tema deste
post, que são as câmeras digitais compactas avançadas fica evidente o seu
posicionamento dentre as categorias de câmeras fotográficas, um modelo, pequeno,
não tão caro, discreto e que possua qualidade para agradar tanto os fotógrafos
entusiastas como os mais exigentes, nessa busca pela qualidade as grandes
fabricantes vem apresentando modelos cada vez mais avançados e com recursos
próximos das DSLRs. Muitas dessas câmeras são utilizadas no cotidiano pelos
fotógrafos profissionais e permitem ajustes manuais para exposição, por
exemplo. Outro ponto que é bastante criticado nas compactas é o alto ruído nas
imagens com ISO mais alto, fazendo com que as fotografias percam qualidade e
definição, mas esse problema vem sendo amenizado pelo uso de sensores de
imagens mais sofisticados, então vou citar aqui alguns desses modelos,
lembrando que o foco aqui é qualidade das imagens, não das filmagens.
Canon Powershot G1X
Modelo
lançado em 2012, é um dos melhores da marca, sendo uma compacta avançada de
alta qualidade, possui resolução de 14.3 megapixels, um grande sensor CMOS, uma
tela de LCD giratória de 3”, um zoom óptico de 4x, ISO de 100 a 12800 e uma
abertura da lente de f2.8 a f5.6, permitindo com que a mesma possa tirar
fotografias em baixa condições de iluminação mantendo a qualidade de imagem e
ainda conta com uma sapata para flahs externo e com um visor ocular, que vem
sendo deixado de lado pelos fabricantes nos sue modelos compactos.
Nikon P7100
Modelo mais
sofisticado entre as compactas da Nikon, e adorada pelos sites de avaliação de
câmeras fotográficas, muitos deles, deixam claro “Se você é amador, fuja da
P7100”, pois está câmeras conta “só” com 16 botões em seu corpo, isso pode agradar bastante os
fotógrafos profissionais, mas em contrapartida pode deixar confuso os
fotógrafos mais amadores, o modelo trabalha bem com ISO alto sem perder
qualidade, e conta com um sensor CCD de 10.1 megapixels, que pode parecer
pouco, mas é mais do que o suficiente se você não deseja imprimir um pôster.
Seu zoom óptico é de 7,1x e uma abertura máxima da lente de f2.8, visor ocular
e sapata para flash externo.
Fuji FinePix X100
De longe,
este é o modelo mais bonito do breve comparativo, mesmo este fator não
influências muito na compra uma compacta avançada, não dá para deixar de
apaixonar pelo desenho retro e pelo ótimo acabamento dessa câmera, o que é
justificável pelo seu alto preço, mas indo ao que importa vem equipado com um
grande sensor de imagens CMOS, do tamanho das DSLRs, o que faz com que a mesma
entregue uma boa qualidade de imagem em um ambiente com pouca iluminação,
possui 12.3 megapixels, além de uma lente com abertura de f2.0 (A mais dá
aquela efeito de fundo desfocado) e ISO de 100 a 12800, e sapata para flash
externo.
Lumix
DMC-LF1
Lançado
neste ano, essa compacta da Panasonic tem preço ligeiramente inferior ao dos
outros três modelos citados, mas não se engane, ela vem equipada com as
poderosas e sofisticadas lentes Leica, e como não poderia ser diferente sua
ficha técnica é respeitável, controles manuais, sensor CMOS de 12 megapixels,
zoom óptico de 7,1x, lente com abertura que vão de f2.0 a f5.9 e faixa de ISO
de 80 a 12800 (a mais versátil dos modelos comparados) e conta ainda com um
anel ao redor da lente para o controle de algumas de suas configurações, como a
abertura e velocidade, visor ocular e é a única do comparativo a oferecer o
Wi-Fi e NFC, o seu preço um pouco inferior pode ser justificado pela ausência
da sapata para flash externo.
Sony DSC-RX100
Não posso
deixar de citar esta poderosa câmera da Sony, com 20.2 megapixels, ela é a
menor do comparativo e muitos profissionais a consideram a melhor câmera
compacta já produzida, este modelo possui o maior sensor já colocado em uma
câmera de bolso junto com uma lente Carl Zeiss com a menor abertura do
comparativo (f1.8!), produzindo imagens nítidas em ambientes com pouca
iluminação e com aquele fundo desfocado, como poucas compactas conseguem fazer,
além de um modo macro impressionante de 5cm, mas essa bela câmera não vem com
visor óptico, nem com a sapata para flash externo.
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