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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Câmeras Pinhole


No mundo contemporâneo e globalizado em que vivemos, a busca pela tecnologia que vise à qualidade e praticidade em nosso cotidiano é a regra número um das indústrias, na fotografia não é muito diferente, vemos constantemente novas atualizações nas câmeras fotográficas e uma tecnologia lançada há um ano já não nos impressiona mais. Em contrapartida há aqueles mais puristas que preferem fotografar com máquinas mais antigas que exigem mais conhecimento do fotógrafo sobre o aparelho que ele está utilizando, seguindo esse princípio de maneira mais extremista, temos os profissionais que ainda fazem uso da mais arcaica forma de fotografar que se tem registro. Creio que quase todos você já ouviram falar na fotografia pinhole, o princípio de uma máquina fotográfica onde a simplicidade de funcionamento é fantástica! Definida como “buraco de alfinete”, trata-se de um método muito econômico para registrar uma fotografia. Apenas é utilizada uma câmera escura, que pode ser uma lata ou caixa de sapatos, pintadas de preto em fechadas de modo que não permitam a passagem de luz, apenas pelo pequeno furo feito com uma agulha na superfície da câmera. A luz entra por esse orifício e através de reações químicas forma uma imagem no papel que está inserido no fundo da câmera, só isso! O obturador da câmera pode ser uma fita adesiva colada sobre o pequeno furo, enquanto o furo é destampado ocorre à exposição (entre 10 e 60 segundos), após ser fechado o fotógrafo leva a máquina totalmente tampada até o estúdio para a revelação das fotos. Um dos primeiros registros da câmera escura é datado de 1554, onde o astrônomo Gemma Frisius a utilizou para fazer observações de um eclipse solar. E então pessoal? Que tal fazermos a nossa própria pinhole? Existem diversos tutoriais no YouTube ensinando como se faz uma câmeras dessas, é bem fácil, vamos fazer? Então é isso, até mais!

                                               julianavarajaofotografia.wordpress.com

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Os Tipos de Luz



Nesse post vou falar rapidamente sobre um dos fatores fundamentais da fotografia: a luz. É ela a responsável por decorar, dar emoção e ambientar uma imagem. Um fotógrafo pode encontrar em momentos aparentemente irrelevantes uma ótima oportunidade para tirar uma foto, sejam crianças brincando no parque, um cachorro, pessoas atravessando a faixa de pedestre ou um trânsito caótico. A luz é quem revela esses momentos, exprimindo força, calor, mistério, energia, romantismo. Não existe uma regra definida para dizermos em qual momento do dia a luz encontra-se de maneira mais favorável para registrarmos uma imagem, porém dependendo do que queremos passar com a nossa fotografia algumas dicas, e horários podem contribuir para atingirmos o efeito desejado.

Na fotografia temos “As Horas Mágicas”, um momento de luz suave e difusa, pouco invasiva, que é capaz de revelar detalhes sublimes do tema da fotografia em questão. Podemos aproveitar essa hora quando ao nascer e ao por do sol, pois quanto mais baixo estiver o sol, melhor será as condições para as fotografias, seja para fotografar uma flor em vasto campo ou uma pessoa, aliás é nessa hora que poderemos obter um efeito romântico em nossas fotografias, ideal para fotografar casais em um parque. Evite utilizar o flash nessas condições, o melhor é aproveitar toda a beleza da luz natural do ambiente. Em contrapartida temos o período de luz alta (entre 10 da manhã e 3 da tarde) onde a luz é direta e forte, produzindo sobras profundas, brilhosas, pretas e sem detalhes, portanto cuidado quando for fotografar nessas condições, você pode “perder” as suas fotografias, porém o sol do meio-dia também pode criar imagens com silhuetas marcantes, e uma expressividade e força incomum em outros horários, é um bom momento para revelar as cores vivas das casas ou de uma cidade. Outro momento bastante interessante para fotografar é durante a noite, as fotografias nesse horário são bastante desafiadoras, mas os resultados podem ser incríveis, tente tirar uma foto do trânsito em uma avenida sem o flash com uma longa exposição e verá as luzes dos carros e da cidade, juntamente com o movimento das pessoas formarem riscos brilhantes na imagem. Nesse caso em que o ideal é utilizar um tripé, ou apoiar a câmera em alguma superfície plana para evitar que a mesma se movimente, mas como não existe regra na fotografia, uma imagem borrada nessas condições também pode ser interessante, dependendo do que você pretende passar com a sua foto. E então, gostaram? Que tal tentar aproveitar cada um desses momentos para colocar em prática o que eu falei aqui? Quero que descubram esses belíssimos momentos e anotem suas experiências e observações, por isso não colocarei imagens relacionadas.


segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Canon SL1



Olá galera, estou há um tempo sem postar aqui no blog, por que estou um pouco mais ocupado, mas hoje venho apresentar uma novidade que vi ontem a noite em uma revista, é mais um lançamento “de peso” no mercado fotográfico, trata-se da Canon SL1, a menor câmera DSLR do mundo. Há algumas semanas atrás mencionei que um dos principais motivos que ainda levam o consumidor a comprar uma câmera compacta é o seu tamanho reduzido, o que facilita o transporte a claro, ajuda a desviar os olhares dos mais curiosos que temos em nossas ruas. Obviamente que a SL1 não é tão pequena quanto uma compacta, mas possui um tamanho muito próximo das Mirroless, o que pode acabar minando esse segmento em que a própria Canon está presente. O que temos que ter em mente é que a SL1 apesar do seu tamanho diminuto, tem um alto desempenho, melhor inclusive que muitas câmeras DSLRs bem maiores, isso por que este modelo é uma versão em miniatura da consagrada Canon T4i, trata-se, portanto de um modelo voltado para amadores/entusiasta que buscam a sua primeira DSLR. O bom é que este modelo preserva boa parte das funcionalidades da sua irmã mais crescida,  como o sensor APS-C de 18 megapixels, o processador de imagem DIGIC 5 e os seus recursos de vídeo, como a gravação em Full HD com autofoco contínuo, a desvantagem é o visor de LCD que não é sensível ao toque nem articulado, o que facilita o registro das fotografias em ângulos menos esperados. Outro ponto negativo que tenho que destacar, é que por ter um corpo menor a “pegada” da câmera tende a ser menos anatômica e confortável. Eu optaria pela T4i, mas isso vai das preferências necessidades de cada um, mas inquestionável é a qualidade de mini DSLR. A Canon SL1 já pode ser encontrada em algumas lojas no Brasil custando entre R$2,2 mil a R$3,5 mil com a objetiva do kit 18-55mm.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Olympus E-P5



Hoje venho apresentar uma novidade lançada há alguns meses, que tem potencial para deixar todos os amantes de fotografia e os mais saudosistas babando, estou falando a Olympus E-P5, trata-se da mais nova mirrorless (modelos que permitem a troca de lentes, mas não possuem o espelho reflexivo) da marca, e como já sabemos, as fabricantes vem buscando ao máximo produzir câmeras com um desenho retro e alta tecnologia, dessa vez a Olympus resolveu investir alto ao apresentar essa câmera em maio deste ano. Seu design clássico busca retratar os famosos modelos da marca dá década de 60 e não economiza no acabamento esmerado, é construída em um corpo de metal. Como está classificada em uma categoria que faz a “ponte” entre os modelos compactos e as DSLRs, a E-P5, deixa claro que se assemelha mais a um modelo avançado, pois possibilita os ajustes de todos os recursos de maneira manual, dispostos em elegantes e bem acabados botões no gabinete traseiro. O modelos trás ainda uma tela LCD, inclinável de 3” de alta resolução, composto de 1,04 milhões de pontos e um sensor de imagem de 16 megapixels e um autofoco bastante preciso, a lente que vem acoplada ao modelo de 17mm, apesar de não ser o suficiente para o uso em todas as situações, surpreende pela abertura mínima de f/1.8, que permite fotografar com qualidade em condições de pouca luz e produz aquele fundo borrado, ou desfocado que é praticamente impossível de se obter em modelos compactos. A má notícia é que este modelo ainda não é vendido no Brasil e custa alto no exterior (US$ 1.450), já dá para imaginar que se este modelo chegar em nosso país com a toda a sua carga tributária e custos de importação, a Olympus E-P5 não será acessível para todos, mas mesmo assim valerá a pena para quem presa por um design impecável e não abre mão da qualidade.