Seguindo
nosso panorama dos grandes fotógrafos do mundo, neste post apresento Steve
McCurry, um estadunidense nascido em 1959, e que é considerado um dos maiores
fotógrafos da atualidade, estudou cinematografia, na Universidade do Estado da
Pensilvânia, mas acabou se formando em artes cênicas em 1974. Sua paixão pela
fotografia começou a se desenvolver quando ele produzia imagens para um jornal
da sua universidade, posteriormente começou a trabalhar como foto jornalista, o
que lhe rendeu muito prestigio ao fotografar conflitos internacionais no
Afeganistão, Camboja, Filipinas, Líbano, entre outros. Aos 27 anos Steve
decidiu dar uma reviravolta na sua vida e abandonou tudo o que tinha e começou
sua aventura numa viajem a Índia, segundo ele o objetivo inicial era passar 12
semanas no país, mas acabou permanecendo lá por dois anos e retornou com 200 rolos
de filme repleto de fotografias e totalmente apaixonado pela região, desde
então ele fez mais de 85 viagens para aquele país: “As cenas que testemunhei na
Índia são uma inspiração para um fotógrafo de festivais com multidões a perder
de vista, tradições antigas que exigem uma reverência digna, matizes profundo
tatuados no rosto, padrões impressos em roupas e símbolos pintados em paredes.
Na Índia, como em toda a Ásia, uma conexão com o passado parece manter as
crenças firmes, enquanto a modernidade indica outra direção”. Foram esses
contrastes que motivaram as suas diversas viagens a região.
Sua foto de
maior destaque sem sombra de dúvidas é a da menina afegã, refugiada, que foi
usada na capa de National Geographic em 1985, é e considerada a imagem mais
reconhecida no mundo. “Não há como prever uma foto assim. Às vezes a gente
trabalha um mês inteiro e não consegue nada. Mesmo depois de tanto tempo de
profissão, ainda não sei como captar uma imagem que fique gravada na memória
coletiva. Tudo o que eu faço é seguir minha intuição”. Dentre as suas técnicas
fotográficas podemos destacar o que mais caracteriza suas fotografias, a cor, o
contraste a sutileza principalmente a percepção, embora o mesmo dissesse que
pouco lhe importa a cor, o ângulo ou a luz para uma boa fotografia. O mais
importante, segundo ele é o momento em que a pessoa revela a sua alma, deixando
transparecer a sua essência.
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