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domingo, 14 de julho de 2013

Perfil: Steve McCurry



Seguindo nosso panorama dos grandes fotógrafos do mundo, neste post apresento Steve McCurry, um estadunidense nascido em 1959, e que é considerado um dos maiores fotógrafos da atualidade, estudou cinematografia, na Universidade do Estado da Pensilvânia, mas acabou se formando em artes cênicas em 1974. Sua paixão pela fotografia começou a se desenvolver quando ele produzia imagens para um jornal da sua universidade, posteriormente começou a trabalhar como foto jornalista, o que lhe rendeu muito prestigio ao fotografar conflitos internacionais no Afeganistão, Camboja, Filipinas, Líbano, entre outros. Aos 27 anos Steve decidiu dar uma reviravolta na sua vida e abandonou tudo o que tinha e começou sua aventura numa viajem a Índia, segundo ele o objetivo inicial era passar 12 semanas no país, mas acabou permanecendo lá por dois anos e retornou com 200 rolos de filme repleto de fotografias e totalmente apaixonado pela região, desde então ele fez mais de 85 viagens para aquele país: “As cenas que testemunhei na Índia são uma inspiração para um fotógrafo de festivais com multidões a perder de vista, tradições antigas que exigem uma reverência digna, matizes profundo tatuados no rosto, padrões impressos em roupas e símbolos pintados em paredes. Na Índia, como em toda a Ásia, uma conexão com o passado parece manter as crenças firmes, enquanto a modernidade indica outra direção”. Foram esses contrastes que motivaram as suas diversas viagens  a região.

Sua foto de maior destaque sem sombra de dúvidas é a da menina afegã, refugiada, que foi usada na capa de National Geographic em 1985, é e considerada a imagem mais reconhecida no mundo. “Não há como prever uma foto assim. Às vezes a gente trabalha um mês inteiro e não consegue nada. Mesmo depois de tanto tempo de profissão, ainda não sei como captar uma imagem que fique gravada na memória coletiva. Tudo o que eu faço é seguir minha intuição”. Dentre as suas técnicas fotográficas podemos destacar o que mais caracteriza suas fotografias, a cor, o contraste a sutileza principalmente a percepção, embora o mesmo dissesse que pouco lhe importa a cor, o ângulo ou a luz para uma boa fotografia. O mais importante, segundo ele é o momento em que a pessoa revela a sua alma, deixando transparecer a sua essência.









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